Somos céu de esperança
onde vivemos,
e levamos estrelas cintilantes,
à noite fria,
de quem sonha olhar para lá do arame farpado,
e cantar a doce canção do sorriso partilhado.
Somos alento e denúncia
que grita aos ouvidos dos poderosos,
a brisa suave dos que pedem em segredo
a côdea de pão que a vida lhes negou.
Somos deserto e silêncio
de um Deus que canta
nas melodias das nossas mãos,
para que haja a harmonia entre os irmãos.
Aproveitamos a vida
para nela voar
e chegarmos aos olhos de quem já não chora
por não ter mais lágrimas para chorar.
Somos a revolução transformada em hinos de amor
para lavar os lençóis de vento,
que as armas da guerra sujaram com dor.
Somos laços de amizade
responsabilidade e sinceridade,
para que onde quer que estejamos haja Verdade.
Vivemos de mãos dadas
nas planícies, nos vales e nas cumeeiras,
para construirmos um mundo sem fronteiras.
Por Pe. João Torres
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