quinta-feira, 25 de março de 2010

PAI...


Estas foram as prendinhas que as minhas filhas ofereceram ao pai, no dia de S. José.
A Ana fez um marcador de livros, com um verso de sua autoria.
A Inês pintou numa tela um belíssimo retrato do pai.
O papá ficou babadíssimo... Com duas princesas como estas (e a arte na nossa casa é o pão nosso de cada dia) o que pode querer mais??? Uma boa esposa???!!!
Então, cá vai a minha homenagem.

quarta-feira, 24 de março de 2010

PAI...

É certo que dia de S. José já passou. Mas, tal como o Natal, dia do pai é todos os dias - principalmente quando o pai merece.
Aqui vai uma homenagem ao meu marido e pai - excelente - dos meus filhos.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ricardo Araújo Pereira e a questão de Deus


Intervenção de Ricardo Araújo Pereira na mesa-redonda «Deus: questão para Crentes e não-Crentes, organizada pela comunidade da Capela do Rato (Lisboa).

"[No livro do Eclesiastes] o tempo e o acaso acontecem a todos por igual. Era uma óptima pessoa – morreu. Era uma péssima pessoa – morreu também. (...) Eu juntei uma enorme fortuna – morri. Eu adquiri imenso conhecimento – morri a seguir. Eu fui muito bom para o meu semelhante – morri. Fui péssimo para o meu semelhante – morri também.” (...) “O trabalho de humorista é fazer as pessoas rirem-se do facto de, por mais maquilhagem que ponham na cara, é àquele estado que vão chegar.”

"O momento em que se perde o filho é o único, acho eu, do qual o riso está completamente ausente. Penso muitas vezes na questão de fazer rir as pessoas que perdem um filho."


A relação do humor com a morte foi um dos aspectos centrais da intervenção de Ricardo Araújo Pereira na primeira sessão do ciclo “Deus: questão para Crentes e não-Crentes”.

“Eu acredito que quando morrer – tenho mais ou menos a ideia que isso vai acontecer qualquer dia – vou exactamente para o mesmo sítio onde estava antes de ter nascido, ou seja, lugar nenhum. E isso é uma coisa que me transtorna”, referiu o escritor, que pediu desculpa por ser “titubeante” ao falar da “não experiência de Deus”, que classificou de “bastante caótica”.

"Para nós, ateus, a morte é um sono sem sonhos e nós continuamos com um mau perder em relação a isso. Não é fácil. E por isso, onde é que eu vou buscar conforto? À Bíblia (não sei se já ouviram falar)”, disse o humorista.

Ricardo Araújo Pereira “comoveu todos os presentes” e “a sua leitura do livro do Eclesiastes mostra como a não crença integra o próprio caminho crente que a Bíblia testemunha”.

Algumas das intervenções do público no período a seguir às palestras sugeriram que as posições de Ricardo Araújo Pereira estavam muito próximas da crença cristã, o que levou o humorista a reafirmar a sua condição de ateu.